O pedido

segunda-feira, 1 de março de 2010

Acordei pensando no que te dizer, pensei em algo inesperado e surpreendente. Cheguei mais cedo como de costume e te esperei. Esperar nunca é tão bom como quando eu te espero, sei que vale a pena. Quando te vejo choro de emoção por dentro, fico sem pensar em absolutamente mais nada por alguns segundos, depois volto ao normal. Você estava linda. Simples, elegante, simpática e cativante e tudo isso em uma pessoa só, que coisa impossível. Mas pra ti nada é impossível né?! Te cumprimentei e começamos a conversar, a conversa flui naturalmente contigo. Como eu te amo. Pedi certeza sobre várias coisas antes de pedir sua mão e para minha surpresa, todas as respostas foram perfeitas. Como eu te amo. Pedi, você se acanhou em responder. Timidez não combina muito com a sua figura extrovertida, mas eu entendo seu lado. Vermelha e de cabeça baixa, tudo bem, linda de qualquer maneira. Vou cobrar uma resposta? Não, eu espero! Pena que eu não me concentrei em mais nada no decorrer daquela tarde inteira. No fim do dia, quando eu já estava a perder as esperanças, você me diz que sim. Acho que a intenção era me surpreender como eu fiz. Você conseguiu. Como eu te amo. Ao comprar me concentrei mais no meu amor por ti do que no tamanho do seu dedo. Acabou saindo grande demais. Perdão, mas eu te amo!